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sábado, 22 de maio de 2010

Sou eu Deus?

Há momentos na vida que deparamos com situações inusitadas, que aos nossos olhos parecem insolúveis, circunstâncias que estão fora do nosso alcance e nos deixam impotentes para prosseguirmos. O possível pertence ao homem, cuja natureza humana impõe limites em muitas áreas da vida, para entendermos que o impossível pertence a Deus e quando age, nada o impede, Ele traz a inexistência à existência, faz a tempestade aquietar-se e garante que é o nosso socorro bem presente na angustia, pelo que não temeremos. (Salmos 46:1)

No livro de Reis, capítulo 5, relata-nos a história de Naamã quando o mesmo vai até Israel para ser curado de sua lepra. Naamã era o chefe do exército do rei da Síria, homem que conquistou muitas vitórias, valente, porém era leproso.

Por orientação de sua serva hebréia que estava em sua casa, foi ao rei e tomou carta e se dirigiu para Samaria, pois sua serva havia informado que havia um profeta em Israel, e que o mesmo poderia curá-lo.

Ao chegar em Israel, a comitiva de Naamã se dirigiu ao Rei de Israel, apresentou a carta cujo teor informava que Naamã fora enviado para ser curado. Diante disso, o rei de Israel cai em desespero, pois estabeleceu-se aos seus olhos o impossível, e bradou: "Sou eu Deus? Posso matar ou vivificar? Situação sem saída, sem escape para um homem que não temia a Deus. Lembremos-nos que o salmista quando se encontrou numa situação impossível, teve a quem apelar e clamou: "...de onde me vira o socorro?, e concluiu: meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra." (Salmos 121)

Ao tomar conhecimento, o Profeta Eliseu manda chamar Naamã à sua porta. Ao chegar, esperava ser recebido com honras e pompas, porém o profeta manda uma ordem que deveria lavar-se sete vezes no rio Jordão para ser curado. Foi bastante decepcionante para Naamã, porém nos ensina que Deus age da maneira que quer. Após muita insistência dos seus servos, o mesmo banha-se no Jordão e foi curado.
Um fato muito importante podemos ver nesse episódio, Naamã tentou presentear o profeta como gratidão pelo que ele fez, porém o mesmo nega-se receber pois sabia que à ele nenhuma honra deveria ser dada, le era apenas um canal da benção, pois a Deus pertencia a honra e a glória por aquele milagre.

Hoje, infelizmente, vemos pessoas usadas por Deus, deixar-se levar por essas situações e esquecem que apenas são instrumentos nas mãos de Deus. A Deus toda honra e glória.

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